Sexta feira, 13 de setembro de 2019.
Acordei cedo como sempre, para preparar nosso café pois a Bruna começa a trabalhar às sete dá manhã. Estava eu ao lado da pia lavando umas louças quando um estranho ruído se fez ouvir: uma espécie de trovão, porém vem mais longo, dava a impressão de que era algum veículo estranho passando, talvez no céu, talvez na rua. Comentei com a Bruna, que estava no quarto se arrumando, que algo esquisito havia passado por aqui. Ela observou que também tinha ouvido. E ficou.por isso mesmo.
Então a Bruna foi trabalhar, e logo me mandou uma mensagem: praticamente todos os colegas tinham ouvido o estranho ruído, e até nas redes sociais havia postagens de pessoas, de outras cidades até, comentando o fato.
Aí surgiu a teoria do meteoro: começaram a aparecer comparações com a todos acontecimentos, e era tudo muito.oarecido. Um colega da Bruna vou um clarão que parecia dia, no momento do barulho.
Aí a coisa ferveu! Todo mundo comentando super intrigado o que havia acontecido. Uns nada viram nem ouviram porque estavam dormindo; outros viram o clarão; a Taty disse que levou um susto porque foi fechar a janela bem na hora e veio um clarão como se fosse dia. Eram cinco horas da manhã. Ela pensou que estava com problema na vista.
Aí no Meio Dia Paraná a confirmação: emvárias cidades haviam sido vistos e ouvidos os fenômenos, e segundo especialistas tratava-se de um meteoro.
Nossa que emoção, ser testemunha da passagem de um meteoro! E em plena sexta-feira treze de lua cheia, outro fato incomum. Muito legal, vamos recordar esse momento para sempre!
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
Tristeza
Ela estava no caminho das nossas idas para o riacho. Nos dias quentes de dezembro, Meg, Nikita e Átila, nossos fiéis companheiros caninos, iam se refrescar a sua sombra. Quando era tempo de manga, antes de seguir caminho era obrigatório parar ali e tentar colher as mangas maduras, que eram sempre as mais altas. Alguém achava uma vara para cutucar, outro tentava derrubar mangas jogando pedras e pedaços de pau. E era uma festa as mangas maduras caindo! E sempre tinha alguém para lembrar que manga bourdon se come com a casca. E era com a casca que a gente ia comendo, descendo para o Rio se deleitando com as frutas doces e saborosas.
E na volta, a mesma coisa: refrescado pela água fria do riozinho, varados de fone - água dá fome, dizíamos - era sagrada a parada na grande mangueira, pegando mangas, tendo às vezes que disputar as frutas com as vacas que por ali pastavam.
Grande, linda, frondosa mangueira que tanto prazer frutífero nos trouxe.
Mas na vida até mesmo as árvores se vão. Foram- se Meg, Nikita, Xuxa, foram-se os amigos que o destino separou.
E dia desses quando.oassamos pelo caminho, qual foi nossa tristeza ver que a grande mangueira dos nossos domingos foi cortada. Não só cortada; seu tronco bondoso queimado, reduzido a carvão.
Maldade do homem.
Foi um momento de muita tristeza, muita dor. Não temos sequer uma foto da imponente árvore. Na nossa ingenuidade, achávamos que ela sempre estaria lá. Na verdade ela sempre estará, mas agora somente em nossas lembranças. Porque nossa querida mangueira não existe mais...
Ela estava no caminho das nossas idas para o riacho. Nos dias quentes de dezembro, Meg, Nikita e Átila, nossos fiéis companheiros caninos, iam se refrescar a sua sombra. Quando era tempo de manga, antes de seguir caminho era obrigatório parar ali e tentar colher as mangas maduras, que eram sempre as mais altas. Alguém achava uma vara para cutucar, outro tentava derrubar mangas jogando pedras e pedaços de pau. E era uma festa as mangas maduras caindo! E sempre tinha alguém para lembrar que manga bourdon se come com a casca. E era com a casca que a gente ia comendo, descendo para o Rio se deleitando com as frutas doces e saborosas.
E na volta, a mesma coisa: refrescado pela água fria do riozinho, varados de fone - água dá fome, dizíamos - era sagrada a parada na grande mangueira, pegando mangas, tendo às vezes que disputar as frutas com as vacas que por ali pastavam.
Grande, linda, frondosa mangueira que tanto prazer frutífero nos trouxe.
Mas na vida até mesmo as árvores se vão. Foram- se Meg, Nikita, Xuxa, foram-se os amigos que o destino separou.
E dia desses quando.oassamos pelo caminho, qual foi nossa tristeza ver que a grande mangueira dos nossos domingos foi cortada. Não só cortada; seu tronco bondoso queimado, reduzido a carvão.
Maldade do homem.
Foi um momento de muita tristeza, muita dor. Não temos sequer uma foto da imponente árvore. Na nossa ingenuidade, achávamos que ela sempre estaria lá. Na verdade ela sempre estará, mas agora somente em nossas lembranças. Porque nossa querida mangueira não existe mais...
domingo, 1 de setembro de 2019
Este ano tivemos o mês de agosto mais seco de todos os tempos. Que seca brava! Tivemos uma amostra da seca do Nordeste. O dia amanhecia feio, céu fumacento, um sol avermelhado espiando muito emburrado por detrás da fumaça. E o cheiro? Cheiro acre da fumaça das queimadas, que penetrava pelas narinas fazendo arder por dentro. Gripe, peguei, mas ela não sarava. Até hoje estou com a voz rouca e nariz entupido.
As plantas secavam, a grama morria, a gente desanimava. O vento levantava nuvens de pó e propagava incêndios na vegetação. As pessoas faziam promessas, rezavam o terço em busca da ajuda divina. Espalhavam-se correntes de oração pedindo pela chuva. Agosto inteiro de seca e tristeza. Até que veio o dia 31, e o tempo pareceu querer mudar. Depois do almoço do sábado, nuvens começaram a surgir, bem como um ventinho de chuva. E a chuva foi se aproximando. Primeiro uns pingos tímidos, depois mais decididos. Choveu muito no Jardim São Jorge e pouco no Jardim Santos Dumont. Mas veio. As plantas ávidas deliciavam-se aos primeiros pingos. A noite não choveu, mas hoje, domingo a chuva cai mansa e abençoada. Bendita chuva, sem a qual não há vida nem esperança!
Ontem em Maringá o dia se fez noite. Aqui não foi assim, mas o que importa é que a chuva voltou!
As plantas secavam, a grama morria, a gente desanimava. O vento levantava nuvens de pó e propagava incêndios na vegetação. As pessoas faziam promessas, rezavam o terço em busca da ajuda divina. Espalhavam-se correntes de oração pedindo pela chuva. Agosto inteiro de seca e tristeza. Até que veio o dia 31, e o tempo pareceu querer mudar. Depois do almoço do sábado, nuvens começaram a surgir, bem como um ventinho de chuva. E a chuva foi se aproximando. Primeiro uns pingos tímidos, depois mais decididos. Choveu muito no Jardim São Jorge e pouco no Jardim Santos Dumont. Mas veio. As plantas ávidas deliciavam-se aos primeiros pingos. A noite não choveu, mas hoje, domingo a chuva cai mansa e abençoada. Bendita chuva, sem a qual não há vida nem esperança!
Ontem em Maringá o dia se fez noite. Aqui não foi assim, mas o que importa é que a chuva voltou!
Assinar:
Postagens (Atom)