terça-feira, 11 de julho de 2023



Novidades?


 Há muito tempo que não escrevo. O nosso querido Átila morreu no Dia das Mães. A gatinha que amava ficar na calçada morreu atropelada. A Querida, nossa galinha de estimação que já tinha uns oito anos, também nos deixou. E a Nenega, a Panterinha, ou Nenega Vampirinho (tinha as presinhas a mostra) também  decidiu morar com a vó. Ou seja, motivos para chorar tivemos de montão. 

De bom que reformamos a cozinha, ganhei um guarda roupa que não cabe no quarto, temos um pé de chuchu mas não é maravilhoso como aquele que tínhamos, que produzia chuchus verde escuros.

E tem a Kiara, substituta do Átila, que foi castrada faz uma semana.

E os ipês estão florindo.

terça-feira, 23 de agosto de 2022


Nunca imaginamos, na passagem do ano, que 2020 seria um ano tão maluco e conturbado. Uma pandemia veio tomando.o mundo até chegar ao Brasil, fazendo inúmeras vítimas e mudando nossa vida. Máscaras agora são acessório obrigatório, abraçar alguém, nem pensar, festas, aglomerações, por mais que alguns irresponsáveis ainda insistam em fazer, estão proibidas!
Dá medo porque a Bruna trabalha na linha de frente no combate ao Corona, e peço a Deus para que cuide muito bem dela.
Pessoas já morreram, inclusive pessoas que zombaram desse vírus. Nosso presidente tem se mostrado um irresponsável que acha que a Covid-19 não passa de uma gripezinha. 

Final de inverno

 Estamos no final do inverno de 2022. Enfrentamos a perda da minha mãe, enfrentamos dois anos de pandemia que ninguém esperava, com direito a máscara, muito álcool e isolamento. Enfrentamos o covid, que deixa sequelas, avacalha a memória, deixa a gente vulnerável e enfraquecida.

Então veio o outono, com dias frios, veio.o inverno com seus veranicos  escaldantes, veio a perda do nosso querido gatinho Léo Fofurão, ou Nanão, ou Nanes. Vai deixar saudades, seu jeitinho decidido, suas mordidinhas nos outros gatos, seu carinho ao dormir ao lado da minha cabeça, e o jeito dele de dormir e apagar, aí a gente podia  move -lo a vontade que ele nem ligava.

A minha saúde anda me abandonando, e tem dias que me sinto muito cansada, e desanimada com a minha vida vazia.

Mas fazer o quê, é preciso viver, seguir em frente, tocar o barco. Porque há sempre uma primavera, há sempre um outro outono e outro inverno. 


quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Bom dia, Olivinha.
Como você está? Acho que já correu muito, brincou muito, pulou e deu cambalhotas, agora que as suas perninhas estão boas outra vez. Com certeza encontrou a Princess, o Plim, o Branquelinho, o Dines, a  Fifa, a Meg, o Bingo e tantos outros. Já correu, mergulhou nas nuvens, correu atrás de pequenas estrelinhas cadentes como se fossem as pombinhas que você gostava de observar. Depois, cansada mas feliz, deitou-se na nuvem mais macia, colocou a linguinha de fora e descansou. Talvez nesse momento você tenha lembrado de nós, que e amamos tanto e procuramos sempre cuidar de você dá melhor forma possível, com muito amor e carinho. E tenha pensado que, embora sinta nossa falta, sabe que um dia vamos nos reencontrar. Pois aí você já conheceu tudo, e já ficou sabendo que um dia a gente vai se ver de novo.
Mas aqui tá difícil, Olivinha. Pra todo lugar que a gente olha lembra de você, suas coisinhas, suas calcinhas, a musiquinha que eu cantava pra você toda noite, lembra? The Lion sleeps Tonight. O pentinho de Azer carinho e te pentear... O paninho florido que usamos para te buscar na clínica veterinária, quando fomos cheias de esperança achando que você ia voltar curada. O seu lugarzinho preferido, sua caixinha, o seu miadinha delicado na porta pedindo para sair.
Sei que um dia nos veremos.  Mas tá difícil, Olivinha. Tá doendo . A saudade de você torna os dias vazios e sem sentido.  E não podemos fazer nada, a não ser ver os dias passando e a saudade aumentando.
Só fica uma certeza: te amamos muito e dariamos tudo para era você aqui de novo. Já dizia a música: "É sempre assim, os bons morrem jovens" e você se foi, nossa jovem pretinha,  e não sabemos como levar a vida sem você.
Te amamos, Olívia. Estamos com muita saudade!!!





segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Sexta feira, 13 de setembro de 2019.
Acordei cedo como sempre, para preparar nosso café pois a Bruna começa a trabalhar às sete dá manhã. Estava eu ao lado da pia lavando umas louças quando um estranho ruído se fez ouvir: uma espécie de trovão, porém vem mais longo, dava a impressão de que era algum veículo estranho passando, talvez no céu, talvez na rua.  Comentei com a Bruna, que estava no quarto se arrumando, que algo esquisito havia passado por aqui. Ela observou que também tinha ouvido. E ficou.por isso mesmo.
Então a Bruna foi trabalhar, e logo me mandou uma mensagem: praticamente todos os colegas tinham ouvido o estranho ruído, e até nas redes sociais havia postagens de pessoas, de outras cidades até, comentando o fato.
Aí surgiu a teoria do meteoro: começaram a aparecer comparações com a todos acontecimentos, e era tudo muito.oarecido. Um colega da Bruna vou um clarão que parecia dia, no momento do barulho.
Aí a coisa ferveu! Todo mundo comentando super intrigado o que havia acontecido. Uns nada viram nem ouviram porque estavam dormindo; outros viram o clarão; a Taty disse que levou um susto porque foi fechar a janela bem na hora e veio um clarão como se fosse dia. Eram cinco horas da manhã. Ela pensou que estava com problema na vista.
Aí no Meio Dia Paraná a confirmação: emvárias cidades haviam  sido vistos e ouvidos os fenômenos, e segundo especialistas tratava-se de um meteoro.
Nossa que emoção, ser testemunha da passagem de um meteoro! E em plena sexta-feira treze de lua cheia, outro fato incomum. Muito legal, vamos recordar esse momento para sempre!


segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Tristeza



Ela estava no caminho das nossas idas para o riacho. Nos dias quentes de dezembro, Meg, Nikita e Átila, nossos fiéis companheiros caninos, iam se refrescar a sua sombra. Quando era tempo de manga,  antes de seguir caminho era obrigatório parar ali e tentar colher as mangas maduras, que eram sempre as mais altas. Alguém achava uma vara para cutucar, outro tentava derrubar mangas jogando pedras e pedaços de pau.  E era uma festa as mangas maduras caindo! E sempre tinha alguém para lembrar que manga bourdon se come com a casca. E era com a casca que a gente ia comendo, descendo para o Rio se deleitando com as frutas doces e saborosas.
E na volta, a mesma coisa: refrescado pela água fria do riozinho, varados de fone - água dá fome, dizíamos -  era sagrada a parada na grande mangueira, pegando mangas, tendo às vezes que disputar as frutas com as vacas que por ali pastavam.
Grande, linda, frondosa mangueira que tanto prazer frutífero nos trouxe.
Mas na vida até mesmo as árvores se vão.  Foram- se Meg, Nikita, Xuxa, foram-se os amigos que o destino separou.
E dia desses quando.oassamos pelo caminho, qual foi nossa tristeza ver que a grande mangueira dos nossos domingos foi cortada. Não só cortada; seu tronco bondoso queimado, reduzido a carvão.
Maldade do homem.
Foi um momento de muita tristeza, muita dor. Não temos sequer uma foto da imponente árvore. Na nossa ingenuidade, achávamos que ela sempre estaria lá. Na verdade ela sempre estará, mas agora somente em nossas lembranças. Porque nossa querida mangueira não existe mais...