Estamos no final do inverno de 2022. Enfrentamos a perda da minha mãe, enfrentamos dois anos de pandemia que ninguém esperava, com direito a máscara, muito álcool e isolamento. Enfrentamos o covid, que deixa sequelas, avacalha a memória, deixa a gente vulnerável e enfraquecida.
Então veio o outono, com dias frios, veio.o inverno com seus veranicos escaldantes, veio a perda do nosso querido gatinho Léo Fofurão, ou Nanão, ou Nanes. Vai deixar saudades, seu jeitinho decidido, suas mordidinhas nos outros gatos, seu carinho ao dormir ao lado da minha cabeça, e o jeito dele de dormir e apagar, aí a gente podia move -lo a vontade que ele nem ligava.
A minha saúde anda me abandonando, e tem dias que me sinto muito cansada, e desanimada com a minha vida vazia.
Mas fazer o quê, é preciso viver, seguir em frente, tocar o barco. Porque há sempre uma primavera, há sempre um outro outono e outro inverno.
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