terça-feira, 23 de agosto de 2022
Nunca imaginamos, na passagem do ano, que 2020 seria um ano tão maluco e conturbado. Uma pandemia veio tomando.o mundo até chegar ao Brasil, fazendo inúmeras vítimas e mudando nossa vida. Máscaras agora são acessório obrigatório, abraçar alguém, nem pensar, festas, aglomerações, por mais que alguns irresponsáveis ainda insistam em fazer, estão proibidas!
Dá medo porque a Bruna trabalha na linha de frente no combate ao Corona, e peço a Deus para que cuide muito bem dela.
Pessoas já morreram, inclusive pessoas que zombaram desse vírus. Nosso presidente tem se mostrado um irresponsável que acha que a Covid-19 não passa de uma gripezinha.
Final de inverno
Estamos no final do inverno de 2022. Enfrentamos a perda da minha mãe, enfrentamos dois anos de pandemia que ninguém esperava, com direito a máscara, muito álcool e isolamento. Enfrentamos o covid, que deixa sequelas, avacalha a memória, deixa a gente vulnerável e enfraquecida.
Então veio o outono, com dias frios, veio.o inverno com seus veranicos escaldantes, veio a perda do nosso querido gatinho Léo Fofurão, ou Nanão, ou Nanes. Vai deixar saudades, seu jeitinho decidido, suas mordidinhas nos outros gatos, seu carinho ao dormir ao lado da minha cabeça, e o jeito dele de dormir e apagar, aí a gente podia move -lo a vontade que ele nem ligava.
A minha saúde anda me abandonando, e tem dias que me sinto muito cansada, e desanimada com a minha vida vazia.
Mas fazer o quê, é preciso viver, seguir em frente, tocar o barco. Porque há sempre uma primavera, há sempre um outro outono e outro inverno.